21 outubro 2011


Há aqueles dias, em que, só quero ficar na cama a pensar..
Há aqueles dias, em que, apenas uma caneta e uma folha me fazem um sorriso e me dão imaginação..
Há também aqueles dias, em que, penso no passado e temo o futuro!
Ultimamente, a minha cabeça tem estado.. Qual a palavra? Talvez, confusa! Confusa, sim. Confusa, porque sinto e pressinto que este mundo está perdido! Está tão perdido, que estamos todos preocupados com cenas fúteis e superficiais! O que é feito, do amor, da pureza, da honestidade? O que é feito da entre-ajuda e carinho? Não sei! Porque é que só dão importância ao exterior? Porque é que a vida, é apenas a imagem? Como é que chegamos a este ponto?
Tenho uma pergunta melhor.. Porque é que eu faço sempre perguntas sem resposta?

16 outubro 2011


Várias foram as vezes em que, só queria sair, espairecer, não sei. Houve momentos em que só me apetecia pegar naquela bendita mala, fugir por um caminho em que jamais alguém me seguiria, e nunca, mas nunca olhar para trás. Houve tempos, para mim, em que pensar era um privilégio. Foram tempos, em que o ser perfeito era tudo. Senti-a, o que, nunca alguma vez sentira. Vi-a, o que mais ninguém conseguia ver. Mas, eu queria sempre mais. Queria sempre o ímpossivel, e desejava-o. Desejava-o porque.. Nem sei o porquê. Apenas o queria!  
Muito honestamente, já tentei pensar no verdadeiro significado de cada sentimento sentido. Cheguei à conclusão, que esse tão esperado significado, afinal não existe. Cada pessoa escreve o seu.

07 outubro 2011

Várias são as vezes, em que julgámos e "pintamos" as pessoas como nós bem queremos. Quando na realidade é tudo uma ilusão.

Mais do que um sonho,
Mais do que uma realidade,
Apenas o presente,
Essa é que é a verdade.

Mais do que uma viragem,
Mais do que miseras palavras,
Mais do que uma vida,
Só mais uma margem que tento ultrapassar.

Fecho os olhos,
Não vejo.
Apenas sinto.
Toco-te.
Admiro-te.
Mais um retrato dentro de mim.

Afinal é só mais uma alma,
Mais um sonho,
Mais uma ilusão.

06 outubro 2011


Sinceramente? Não sei. Não sei o porquê deste sentimento. Não sei se hei-de ter esperança ou desistir já! Não sei se choro, se berro, se grito, se esperneio ou se simplesmente  finjo um sorriso. Não sei o porquê de, em tempos, me sentir assim. Não sei. Não sei nada. É apenas mais um espaço vazio. Mais um vácuo dentro de mim. Um vácuo que ninguém vai conseguir tirar. Como uma folha de papel marcada por uma lágrima involuntária, vertida por uns olhos vermelhos de tanto chorar.
Afinal, eu não sei. Não sei como o fazer. Não sei como viver ou como sorrir. Simplesmente, não sei.