19 maio 2012

Half alive...



Ás vezes,  "passam" por cima de mim, sem que repare sequer. E eu pergunto-me "Como podem ser tão leves as angústias e as mentiras? Não deveriam de ser as mais pesadas? Não deveriam de quebrar a parede do nosso coração, que separa o racional do sentimental?" (...) Uma mentira é sempre mais fácil de ouvir, se a verdade for dura. Ódio é sempre menos difícil de sentir, se o amor for falso. Obviamente, os aspectos e sentimentos negativos, são sempre mais fáceis de exclamar. Um exemplo? Só o facto de estarem a ler isto, já é um exemplo. Uma rapariga que apenas sabe falar de negativismo. Que não sabe ver os aspectos bons da vida. Uma rapariga que não consegue pensar "ainda bem que estou aqui; ainda bem que o que sinto é real e apenas a realidade; ainda bem que sou quem sou, e acima de tudo... Ainda bem que gosto de estar viva", pois isto, a vida, é algo que não volta, é algo que nos surpreende, é algo que nos "abre os olhos" e nos dá uns "murros"de vez em quando, é algo inexplicável e eu, feita estúpida, tento explicá-la. Mas isto vai mudar... E acreditem, ainda há tanto para contar...

25 março 2012

Quem sou?



«Sou antipática porque não sorrio pra toda a gente na rua. Sou antissocial porque não falo com todos. Sou rude porque digo o que muitos não querem ouvir. Sou stressada porque não aguento as mesmas conversas de sempre. Sou “estranha” porque não faço as mesmas coisas que toda a gente faz. Sou revoltada porque tento lutar contra as injustiças do mundo. Sou dramática porque tento expor os meus sentimentos. Sou falsa porque não trato mal quem deveria. Podem-me dar esses e mais um milhão de adjectivos, mas nunca irão entender quem eu sou de verdade.»
Anónimo


I AM WHO I AM, AND NOBODY CAN CHANGE THAT!

21 fevereiro 2012

Carnaval ♡






Quando era mais nova, esta altura era a minha preferida do ano. Podia ser o que me apetecia sem que me apontassem o dedo, afinal de contas "no Carnaval, ninguém leva a mal". Às vezes sinto falta de ser criança. Aterroriza-me pensar que bonecas e peões já não me interessam nem fazem falta. Sim mãe, já sei, avisaste-me. Disseste-me que eu iria chegar a uma certa idade e só queria voltar atrás no tempo, mas enfim, o que se pode fazer? Gostava imenso da maneira de como o Carnaval se passava aqui na minha vila. Gostava do facto de apenas ver sorrisos e risos nas faces das pessoas. Naquela altura, ingenuidade e pureza era o que predominava na minha alma, mas não era burra, e sabia que ao longo dos anos tudo se ia desfazendo, pouco a pouco. Sabia que as crianças (incluindo eu), iam crescer e, ao longo do tempo, se iam esquecer de como era bom ser criança.  Foi isso que aconteceu? Eu não sei. E não posso fazer afirmações sobre aquilo que não sei. 
Bom Carnaval!